Quem quer vai às aulas, quem quer vem à manifestação", sublinhou. O protesto saiu para a rua apesar de a ministra da Educação ter assinado no domingo um despacho que desobriga os alunos com faltas justificadas à realização de um exame suplementar, "mas os problemas das escolas não se resumem ao regime de faltas". "A ministra fez esse despacho no domingo, para evitar as manifestações de segunda-feira. Era bom que o problema da escola pública fosse só o regime de faltas", acrescentou. Entre as outras razões de queixa estão a falta de aulas de educação sexual nas escolas, "num país com elevada taxa de gravidez na adolescência", "sobrelotação de turmas, falta de condições materiais e humanas, com degradação das escolas e o facto de os alunos não serem ouvidos", lamentou. "Os alunos não são ouvidos sobre aulas de substituição, sobre exames nacionais ou o sobre o próprio estatuto do aluno", concluiu.
"As turmas estão sobrelotadas. A meio do segundo período os professores estão cansados e é isso que nos transmitem. Como é que querem que sejamos os homems e mulheres de amanhã com o ensino assim", questiona Daniel Saraiva, outra aluna.
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