segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mil personalidades pela legalização do casamento homossexual


Foi lançado este Domingo - no cinema São Jorge, em Lisboa - o Movimento pela igualdade no acesso ao casamento civil. Na apresentação, foi divulgado o manifesto pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e que conta já com mais de mil subscrições de personalidades de diversas áreas da sociedade portuguesa.


Na sessão pública, depois de lido o manifesto fundador do Movimento pela actriz Fernanda Lapa, intervieram Sónia Duarte Lopes, da Associação para o Planeamento da Família, a constitucionalista Isabel Mayer Moreira, a actriz e escritora Ana Zanatti, o psiquiatra Daniel Sampaio, e o empresário e comentador Pedro Marques Lopes.

Segundo um dos promotores da iniciativa, Paulo Vieira, fundador e dirigente da associação "Não te prives - grupo de defesa dos direitos sexuais", o documento foi assinado por um conjunto muito diversificado de pessoas e "demonstra que a igualdade de acesso ao casamento civil diz muito actualmente à sociedade portuguesa".

Os subscritores justificam a defesa ao direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo lembrando que "a actual situação de desigualdade fractura a sociedade entre pessoas incluídas e pessoas excluídas, entre pessoas privilegiadas e pessoas marginalizadas". Assumindo-se como "homens e mulheres" que recusam "o preconceito" e que desejam "reparar séculos de repressão, violência, sofrimento e dor", os subscritores frisam que a igualdade no casamento "dignificará também a nossa democracia" e "será um passo fundamental na luta contra a discriminação e em direcção à igualdade."

Entre os subscritores encontram-se Alexandra Lencastre, António Avelãs, Boaventura de Sousa Santos, Catarina Furtado, Diana Andringa, Diogo Infante, Fátima Lopes, Herman José, José Saramago, José Luís Peixoto, Julião Sarmento, Miguel Sousa Tavares, Miguel Vale de Almeida, Maria Rueff, Maria Velho da Costa, Paulo Pires, Ricardo Araújo Pereira, Rosa Mota, Rui Rangel, Sérgio Godinho. Vários deputados e políticos também assinam o manifesto: Ana Drago, Fernando Rosas, Miguel Portas, Luís Fazenda, Helena Pinto, António Costa, Edite Estrela, Jamila Madeira, Pedro Nuno Santos, Odete Santos, Heloísa Apolónia além de João Teixeira Lopes e Rui Tavares.

O manifesto pode ser subscrito no site http://www.igualdade.net/.
Neste pdf pode aceder aos nomes dos mais de mil primeiros promotores

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Movimento de Jovens da Covilhã promove "Marcha por Abril"


O Movimento de Jovens da Covilhã vai realizar no amanhã, dia 25 de Abril, uma marcha de celebração dos 35 anos do 25 de Abril de 1974.A concentração será a partir das 14h30 no Jardim Publico da Covilhã e seguirá posteriormente até à praça do município.
Serão distribuídos flyeres com as principais conquistas de Abril no campo da Educação, Cultura, Emprego e Direitos sociais e políticos. Os objectivos da Marcha são a promoção de uma maior consciencialização social daquelas que foram as grandes e ambiciosas conquistas de Abril, a homenagem a todas as vozes que insurgiram contra a ditadura salazarista e a celebração da Liberdade, da Democracia e do direito à cidadania como valores essenciais numa sociedade justa.

terça-feira, 14 de abril de 2009

"Movimento Operário; Exílio Político; Oposição à ditadura", dia 24 de Abril - Auditório da ESQP

O Movimento de Jovens da Covilhã organizou, através do grupo de intervenção escolar “PLUR” na escola quinta das palmeiras, um debate subordinado ao tema: “Movimento Operário; Exílio Político; Oposição à ditadura”. O debate irá realizar-se no auditório da Escola Quinta das Palmeiras no dia 24 de Abril, dia da escola, pelas 10h00 e terá como oradores o professor e investigador António Rodrigues Assunção e o escritor e ex exilado, Manuel da Silva Ramos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

SABADO, 20h30, APAGA AS LUZES

Lisboa adere pela primeira vez à Hora do Planeta (HP) e junta-se ao apagão mundial, desligando as luzes de vários monumentos emblemáticos da cidade e dos Paços do Concelho, ficarão também às escuras o Cristo-Rei, a Ponte 25 de Abril, o Palácio de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Castelo de São Jorge, os Paços do Concelho e o Museu da Electricidade. Paralelamente, o Centro Cultural de Belém desligará as suas luzes durante 15 minutos.

Video no Brasil:





Não esqueçaa, às 20:30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e vê a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global...

sexta-feira, 13 de março de 2009

Ambientalismo - AGE!

Em Casa


1. Evite ter as luzes ou equipamentos ligados quando não for necessário.

2. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras e obtenha a mesma luz por menos 80% de energia.

3. Aproveite toda a energia natural que puder. Evite perdas de calor e infiltrações, através do isolamento eficaz de portas, janelas, paredes, tecto e pavimento, reduzindo a utilização de sistemas de climatização.

4. No Inverno, aproveite a radiação solar para aquecer a casa. No Verão, evite a entrada de raios solares directos.

5. Reduzir a intensidade do ar condicinado em um grau Celsius representa 10% de poupança energética.

6. Compre equipamentos que apresentem a melhor eficiência energética (classe A).

7. Não deixe os equipamentos em stand by: desligue-os no botão para não gastar energia desnecessariamente.

8. Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e seja o mais rápido possível: não consuma electricidade que não precisa.

9. Utilize as máquinas de lavar roupa e loiça sempre com a carga completa: poupe água, energia e tempo.

10. Utilize, sempre que possível, programas de baixa temperatura nas máquinas de lavar roupa e loiça.

11. Dê preferência a recipientes de cerâmica ou vidro quando cozinhar no forno, porque permitem baixar a temperatura necessária ao cozinhado em cerca de 25ºC.

12. Utilize o microondas para aquecer e cozinhar pequenas quantidades de comida. Quanto maior for a quantidade de comida aquecida mais energia será gasta.

13. Opte por computadores portáteis porque são energeticamente mais eficientes podendo reduzir o consumo de energia até 90%.

14. Utilize pilhas recarregáveis, têm um período de vida mais longo.

15. Não mantenha o carregador na tomada depois do aparelho estar carregado.



Na Empresa


1. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras.

2. Instale detectores de presença que activem a iluminação apenas quando existem pessoas no local.

3. Opte por computadores portáteis porque são energicamente mais eficientes podendo reduzir o consumo de energia até 90%.

4. Diminua a intensidade da iluminação do ecrã do portátil para que a bateria dure mais tempo.

5. Desligue as luzes e as máquinas (computador, impressora, fotocopiadora) antes de sair.

6. Não deixe os equipamentos em stand-by. Desligue-os no botão para não gastar energia desnecessariamente.

7. Faça as emendas aos seus textos directamente no ecrã do computador.

8. Utilize tinteiros reutilizáveis.

9. Recicle papel. Utilize um recipiente para separar o papel usado. Utilize papel reciclado.

10. Imprima só se não puder evitar, utilize sempre o verso das folhas impressas para novas impressões em modo de rascunho ou para apontamentos.

11. Premeie a eficiência dos equipamentos. Leia a etiqueta energética e procure o logo “energy star” nos aparelhos electrónicos que adquirir.

12. Recicle os equipamentos eléctricos e electrónicos.

13. Evite o uso do ar condicionado e outros sistemas de climatização. Isole eficazmente portas, janelas, paredes, tecto e pavimento.

14. Aproveite toda a energia solar que puder.

15. Diminua as viagens de trabalho. Tente substitui-las por teleconferências ou vídeo-conferências.



Na Cidade

1. Prefira os transportes colectivos.

2. Não use o carro para trajectos curtos.

3. Opte por partilhar o automóvel, dê e peça boleia.

4. Opte por um carro híbrido, é mais amigo do ambiente.

5. Verifique a pressão dos seus pneus para evitar o aumento do consumo de combustível.

6. Não conduza de forma brusca nem a grande velocidade.

7. Evite lavar o carro com mangueira, gastará cerca de 600 litros de água, se utilizar um balde e esponja apenas gastará 60 litros.

8. Evite andar de avião. O avião é o transporte mais poluidor.

9.
Recuse a publicidade distribuída na rua, se não lhe interessar.

10. Prefira produtos alimentares de produção local.

11
. Procure comprar produtos de agricultura biológica.

12. Prefira produtos não empacotados. Dois terços dos resíduos urbanos da União Europeia são embalagens. Se não puder evitar as embalagens, opte por embalagens familiares e reutilize-as ou recicle-as.

13. Utilize os ecopontos.

14
. Leve os seus próprios sacos ou reutilizar sacos de plástico quando vai às compras.

15.
Antes de comprar pense: Preciso mesmo disto? Posso alugar? Posso comprar uma coisa mais douradora?

Um terço da humanidade em zonas com pouca água

Segundo o relatório de um organismo da ONU, o Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, as secas extremas vão afectar mais regiões do mundo. Portugal será um dos países europeus mais afectados. Secas intensas, que ocorriam uma vez por século, serão uma vez por década.

As mudanças climáticas e o aumento da população mundial são dois factores que ameaçam perturbar a disponibilidade de água no planeta, mas um relatório agora divulgado pelo Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla inglesa) identifica outros problemas potenciais, como a concorrência entre o uso agrícola e o industrial dos recursos hídricos, que serão cada vez mais escassos em muitos países.

O relatório do IPCC, publicado na véspera do início em Istambul de uma conferência internacional sobre a água, faz previsões sombrias sobre a Europa do Sul, a Península Ibérica e Portugal. Em 2070, devido às mudanças climáticas, aumentará a frequência de secas que ocorriam de cem em cem anos. Portugal poderá ser atingido por estes fenómenos extremos uma vez por década, segundo os modelos apresentados neste relatório. A maior parte do país estará no intervalo de frequência entre 40 anos e 10 anos. Na Europa, a ocorrência de secas extremas será sobretudo mais frequente no resto da Península Ibérica, Sul de Itália, Balcãs e Turquia.

A avaliação de zonas sob stress hídrico (menos de mil metros cúbitos por ano e per capita) inclui, para além da região Mediterrânica, todo o Médio Oriente, norte da China, nordeste do Brasil, EUA, México e norte de África. As estimativas populacionais destas regiões estão em 2,1 mil milhões de pessoas, um terço da humanidade. Alimentar esta gente será cada vez mais difícil, pois a irrigação representa 70% da extracção de água. dos actuais 6,6 mil milhões, a população mundial subirá para 8,7 mil milhões de pessoas em 2050 e 10,4 mil milhões em 2100. A precipitação média deverá baixar em muitas destas regiões.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 5 de março de 2009

Darfur

O Tribunal Penal Internacional indiciou o Presidente Omar Al-Bashir de crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Darfur. É a primeira vez que o TPI actua contra um presidente em exercício. Esperemos que não seja a última. A ONU estima que aproximadamente 300 000 pessoas tenham morrido e milhões ficado deslocadas das suas casas nos seis anos de conflito em Darfur. A porta-voz do TPI, Laurence Blairon, disse que Bashir era supeito de ser criminalmente responsável por “intencionalmente dirigir ataques contra uma importante parte da população civil no Darfur, assassinar, exterminar, violar, torturar e tranferir forçadamente grande número de civis e pilhar as suas propriedades”.

Batista Bastos na Covilhã


O escritor, natural de Lisboa, é o convidado do café literário, no próximo dia 10 de Março, no café bar Covilhã Jardim. A iniciativa é organizada pela câmara municipal da Covilhã

Jornalista, cronista, romancista e ensaísta, Baptista Bastos iniciou a sua carreira jornalística na redacção de “ O século”, tendo posteriormente passado por inúmeros jornais, revista e televisão.

Publicou vários títulos “ O secreto adeus”, “Cão Velho entre flores”, “ Viagem de um pais e de um filho pelas ruas da amargura”, “ As bicicletas em Setembro”, entre outros.

Como cronista, o seu último livro publicado foi “ A cara da gente”, em 2008. Actualmente é colunista em diversos jornais.

RCB

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Batista Bastos, quem é?


Armando Baptista-Bastos (Lisboa, 27 de Fevereiro de 1934) é um jornalista e escritor português.

Após a frequência da Escola de Artes Decorativas António Arroio e do Lycée Français Charles Lepierre, em Lisboa, inicia a sua carreira profissional na redacção de O Século tornando-se, de seguida, subchefe de redacção de O Século Ilustrado. Passou, assim, pelos quadros redactoriais de O Diário, República, Europeu, Almaque, Seara Nova, Gazeta Musical e Todas as Artes, Época e Sábado. Durante duas décadas foi jornalista no Diário Popular. Foi redactor da Agence France Press, em Lisboa. Assinou ainda várias crónicas e colunas no Jornal de Notícias, A Bola, Tempo Livre e, como crítico, colaborou com o Jornal de Letras, Artes e Ideias, o Expresso, o Jornal do Fundão,o Correio do Minho e o Diário Económico. Fundou ainda o semanário O Ponto, periódico que registou uma série de entrevistas semanais. Na rádio leu as suas crónicas, nomeadamente na Antena 1 e na Rádio Comercial. Actualmente é colunista do Diário de Notícias, do Jornal de Negócios e do Jornal do Fundão.

O Cinema na Polémica do Tempo foi o seu primeiro livro de ensaio, publicado em 1959. Em 1969 lançava As Palavras dos Outros.

Popularizado pela televisão, apresentou na década de 1990, Conversas Secretas na SIC. A convite do jornal Público, realizou uma série de dezasseis entrevistas sob a designação «Onde é que você estava no 25 de Abril?», posteriormente publicadas em CD-ROM.

wikipedia.org

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Por outra vida na escola!

Estudas no Ensino Secundário? Queres mudar a tua escola? Estás farto das hipocrisias e opressões? Um outro mundo é possível: aqui ficam lgumas dicas práticas que de forma fácil e simples podes usar na tua escola!

Dica nº 1 – Promove o espírito critico, realiza debates na escola.

Hoje em dia há variados assuntos que os jovens debatem entre si, muitos desses até com bastante relevo, temas tão importantes como a educação sexual, os exames nacionais, o desemprego e outros problemas laborais, ou o ambientalismo.
O importante é que mostres aos teus colegas que as opiniões que eles dão em conversas banais podem ser coerentes ao ponto de serem aplicadas num debate mais formal. É necessário então que consigas explicar aos teus colegas que a opinião deles é tão válida como qualquer outra e que portanto podem e devem usa-la em debates.

Dica nº 2 – Há filmes fenomenais que são autênticos retratos sociais e políticos. Realiza Sessões de cinema na tua escola.

Há filmes que levantam questões essências da vida e da sociedade. A exibição de filmes pode ser uma forma essencial de informar, consciencializar e mobilizar os jovens para causas justas. Filmes como por exemplo o "American histoty X (America Proibida em Português) ou o Hotel Ruanda, são filmes excelentes que fazem os jovens desenvolver o seu pensamento e o seu espírito critico por isso realizares ciclos de cinema no auditório da tua escola (normalmente basta pedir ao Conselho Executivo, explicando o que estás a organizar), é uma peça chave para chegares aos estudantes. Podes inclusive pedir o ápio do grupo de filosofia sempre aberto a este tipo de acções, para onde podem levar as turmas.

Dica nº3 – Faz uma promoção de feriados e dia mundiais importantes.

Celebrações como o dia Mundial dos direitos humanos, o 25 de Abril de 74, o dia Mundial de luta contra a Sida ou o Dia do trabalhador são celebrações que de todo não podem passar ao lado na tua escola por isso aconselhamos-te a fazeres uns cartazes submetidos ao tema para colocares pela tua escola, podes igualmente realizar no âmbito de uma disciplina um debate sobre o tema ou fazer passar um pequeno texto pelas turmas sobre o tema. O importante é que isso não passe ao lado.

Dia nº 4 – Denuncia e apresenta soluções para problemas da tua escola.



Vai constantemente vendo quais são as principais dificuldades dos teus colegas. Todos os dias alguém é discriminado por alguma razão. Sempre que aches coerente podes fazer um panfleto e distribui-lo à porta da escola. Podes também fazer um abaixo-assinado a denunciar o problema e pedir ajuda a colegas para recolher assinaturas e entregar ao Conselho Executivo ou o orgão que pode resolver o problema.
É uma forma de ganhares espaço para veres quais as reacções e caso aches coerente realizares uma greve ou outro protesto sobre isso. É importantíssimo que leves sempre amigos contigo.

Dica 5º - Dicas práticas para organizares uma greve \ manifestação de estudantes.

- Faz cartazes em que menciones que a greve é na tua cidade é importante os jovens sentirem que a greve é marcada pelos estudantes que estão no local. Cola os cartazes por todo o "spot" que encontrares.
- Divulga e convence os teus amigos a mandarem SMS´s
- Cria um panfleto com as principais medidas reivindicativas e com a data e distribuir na hora.
- Vai cedo para a escola com os teus amigos e começa a mobilizar os primeiros que apareçam. Forma com eles um cordão humano para se perceber que se passa alguma coisa.
- Tenta levar um megafone para as pessoas poderem ouvir-vos a reivindicar.

- Faz cartazes e\ou faixas e começa logo a distribuir para o ambiente ser de protesto.
- Convoca todos os midia possíveis, locais e nacionais que dá incentivo a alguns jovens que sentem que alguém os quer ouvir.
- Organiza o pessoal e manda avançar a manif sem medos.

Dica 6º - Desenvolve na tua escola tácticas criativas de protesto.

Podes por exemplo falar com o responsável pelo grupo de teatro para que façam uma peça sobre racismo, discriminação ou opressão e que a representem para pais professores e alunos. Podes desenvolver por exemplo o dia negro, ou seja, convocares o pessoal todo a trazer uma roupa negra em forma de protesto sobre alguma coisa. Podes apelar a uma Flash-Mob (http://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob) em frente ao teu conselho executivo.


Dica Nº7 - Realização de Abaixo-Assinados e Cartas Formais a Órgãos Executivos


É um grande instrumento para mostrares as tuas reivindicações de uma forma mais formal. A partir de um abaixo-assinado, crias um texto onde explicas o que achas que está errado na tua escola/ensino secundário com um fim concreto e podes também, a partir deste mesmo instrumento democrático, apresentares as tuas propostas. Depois de pronto o texto do abaixo-assinado, é só recolheres o máximo de assinaturas de estudantes que estejam de acordo com o que ele defende (o abaixo-assinado pode, obviamente ser elaborado numa reunião geral de alunos convocada pela Associação de Estudantes).

As cartas formais são outra importante forma de expressares as tuas ideias em relação a tudo o que se passa no teu meio escolar e no ensino secundário em geral. Tens variadíssimos endereços com quem contactar - Conselho Executivo, Ministério da Educação, Associação de Estudantes, Movimentos Estudantis, Comunicação Social/Imprensa, Direcções Regionais de Educação, etc...
Podes fazer isto através do correio e também por e-mail. (http://www.univ-ab.pt/PINTAC/carta_normas.htm)

Dica Nº8 - Os direitos das Associações de Estudantes

(http://www.malhatlantica.pt/cfaeca/legislacao/alunos/L_33_87.htm)
Todas as escolas têm o direito a ter uma representação dos alunos na assembleia de escola e nada melhor do que uma Associação de Estudantes para responder a essa necessidade. Se a tua escola ainda não tem Associação de Estudantes, formula um abaixo assinado para que seja agendada uma reunião geral de alunos e nessa reunião, serem marcadas eleições e eleita uma comissão eleitoral: Marcadas as eleições, todos os estudantes podem formar a sua lista, que irá a votos. a lista que for eleita tem como direito e dever de defender os direitos dos estudantes dos estudantes. A Associação tem o dever de marcar RGAs para discutir sua actividade. Qualquer estudantes também pode convocar uma RGA recolhendo assinaturas para isso.

JoãoMineiro, inblocomotiva.net

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Ajuda-nos...


"No dia 1 de Setembro de 2001, David, na altura com 22 anos, teve um acidente de mota e ficou paraplégico.
Depois de lhe terem sempre dito que o estado dele era irreversível, em 2007, numa consulta em Guimarães, um médico cubano, disse-lhe que, em Cuba e com 6 meses de fisioterapia, voltaria a andar.

Apesar das dificuldades monetárias, que eram muitas, ela nunca desistiu e conseguiu apoios necessários para o levar a Cuba, para as primeiras quatro séries de tratamentos, de onde voltou, no dia 6, ainda em cadeira de rodas mas muito melhor do que estava ao partir.

Agora falta só mais um pouquinho de trabalho para o sonho dele se tornar realidade, mas a dificuldade é de novo o dinheiro para continuar o tratamento em Cuba.

Por favor, visitem http://saozita53.hi5.com

Procurem no Google por David Miguel Vicente
e no Youtube por David em Cuba.

Ajudem como puderem...nem que seja a passar a mensagem aos vossos amigos.

Se o nosso país tivesse cumprido o seu dever não tinha havido necessidade de ter ficado 7 anos sem tratamento e as 8 horas diárias de fisioterapia que lhe fazem em Cuba, poderiam ter sido feitas cá e ele já seria autónomo há muito tempo.
Desculpem ocupar um tópico com um assunto prticular, mas é a falta de apoios que a isto me obriga.


Contacto - 931603359

Email - luval@netcabo.pt, luisa.valadares@gmail.com

O NIB do David é 003503730000047190075 - David Miguel Reis Vicente"




Ajuda-nos a ajudar o David

CRISE AFECTA ALUNOS DA UBI

O número de alunos com dificuldades financeiras na universidade da Beira Interior tem vindo a aumentar. Em 2006 foram apoiados 14, há dois anos dezassete e no presente ano lectivo são vinte, metade são portugueses os restantes são oriundos dos países lusófonos.
A entrega de géneros alimentares é uma, entre outras formas, de ajuda.O reitor da UBI afirma que vários professores quotizam-se para pagar as propinas a alunos e outros são fiadores de empréstimos que estudantes efectuam junto da banca para poderem estudar. Manuel Santos Silva, em declarações à agência Lusa, dá o seu próprio exemplo “ sou fiador de alguns alunos da universidade e existem professores nos diferentes departamentos que se quotizam para ajudar a resolver os problemas de alguns estudantes”.

De acordo com o reitor da universidade da Beira Interior, outra das formas de minimizar a situação de alguns alunos mais carenciados passa por atribuir-lhes trabalho a tempo parcial nos bares ou cantinas, uma ou duas horas, recebendo a compensação financeira respectiva.No caso de desemprego súbito de um dos familiares, responsável pelo rendimento, a UBI analisa o processo para ter candidatura à bolsa.

Os alunos mais necessitados da UBI contam ainda com a ajuda mensal do banco Alimentar contra a Fome da Cova da Beira e existem casos em que o apoio é monetário, refere Luciano Costa. Para o capelão da UBI “ a acção social universitária é belíssima só que na prática as dificuldades são diferentes. Não acho normal a situação, mas se calhar faz parte dos meandros da sociedade em que vivemos. Tem que haver o princípio da subsidiariedade”.

Para João Rey, presidente da associação académica da UBI, a crise económica, que também se sente em Portugal, é a principal razão para a existência destas situações “ o país não está saudável economicamente e isso reflecte-se nas famílias e nos alunos do ensino superior. Temos um plafond mais baixo mas que vai acautelando algumas situações imediatas”. Segundo aquele responsável, a associação académica angaria fundos em alguns eventos para situações mais delicadas, dando como exemplo, no último ano, um aluno deficiente que necessitava de apoios financeiros.

A UBI tem a maior percentagem de alunos bolseiros em Portugal (37% dos 5.800 estudantes) e também a maior percentagem de alunos deslocados (cerca de 80%).

http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pagina.php?cod=1923

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Nova conferência agendada pelo MJC

O Movimento de Jovens da Covilhã continua em grande actividade.
Foi confirmada para o dia 24 de Abril uma conferência com o professor e investigador Antonio Rodrigues Assunsão e o escritor Manuel da Silva Ramos na Escola Quinta das Palmeiras sobordinada ao tema: "O Movimento Operario e a oposição à ditadura"



Notas sobre as obras dos oradores:

Antonio Rodrigues Assunção

Os teares da ira que ditaram negociações salariais à bomba
BATIA a meia-noite, foragido momento na cidade em recolhimento. No esparso silêncio destes dias, desdenhado, alvitrado, ameaçado, avisado, desenhavam-se novos contornos de turbulência. No abrigo do breu, a mão soltou o clarão. A primeira bomba rebenta à porta do industrial Francisco Nave Catalão. A madeira estilhaçou-se. Foi só o susto. Quebrou-se o silêncio. Parte da Covilhã acordava, agora, em surdina, nesta madrugada de 4 de Maio de 1923. No rasto da escuridão, o sobressalto voltou a tomar a cidade operária em voo picado. Quinze minutos depois, sem espaço para recobro, o negro recolhido no efémero da noite volta a ser violado pela faísca da explosão. Nova bomba rebenta junto da residência de outro industrial dos lanfícios: Francisco Ranito, que vivia na rua Conde do Refúgio. Novamente, e felizmente, sem vítimas a registar. Mas a assinatura estava a ser colocada num dos períodos mais violentos da história na cidade do Covilhã. Viviam-se dias agitados. Vivia-se a Greve das Oito Semanas.

O sindicato dos lanifícios local, controlado por anarco-sindicalistas, e afecto à Confederação Geral de Trabalhadores (CGT), decretou greve geral a 14 de Abril. As exigências eram as esperadas: aumento dos salários, tidos como demasiado baixos para fazer face à carestia de vida deste país ainda a lamber as feridas do pós-I Guerra Mundial, na indolência de uma inflação galopante. Os industriais não puderam sustentar as reivindicações, a greve prolongou-se e o tom agudizou-se, assumindo repercussões nacionais. Até porque a elite dirigente do sindicato não era conhecida pela sua brandura. Os anarco-sindicalistas, ao contrário dos socialistas que controlaram o sindicato até 1918, não primavam pela moderação.

António Rodrigues Assunção, o autor do segundo livro da trilogia sobre o movimento operário da Covilhã, que irá ser apresentado em Dezembro, levantou ao JF o véu sobre o período tratado nesta segunda obra, que engloba de 1907 a 1926.

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Manuel da Silva Ramos


Aos 21 anos ganha o Prémio de Novelística Almeida Garrett de 1968, instituído pela Editorial Inova e Portugália Editora, com "Os Três Seios de Novélia". Publica três livros em parceria com Alface: "Os Lusíadas" (1977), "As Noites Brancas do Papa Negro" (1982) e "Beijinhos" (1996). Volta definitivamente a Portugal em 1997 depois de ter ganho uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura. Em 1999 publica "Portugal, e o Futuro?", "O Tanatoperador", "Adeusamália" e "Coisas do Vinho", com ilustrações de Zé Dalmeida. Em 2000, depois de uma viagem de investigação a Moçambique, publica o seu romance mais ambicioso "Viagem com Branco no Bolso". Em 2001, depois de ter ganho uma outra Bolsa de Criação Literária, instala-se durante três meses em Praga, na República Checa, onde escreve "Jesus, The Last Adventure of Franz Kafka", publicado em 2002. Em 2003, realiza uma factoficção sobre a sua cidade natal e o mundo dos têxteis: "Café Montalto". "Ambulância" (2006), editado na Dom Quixote, é o seu mais recente romance. Tem numerosos inéditos e a sua ficção, como disse um dia Ernesto Sampaio, é uma brisa fresca na literatura portuguesa.


A Conferência será dinamizada pelo Grupo de Acção escolar - PLUR que faz parte do movimento de jovens da Covilhã

Parabéns!

O Movimento de Jovens da Covilhã dá os parabens à nossa amiga, Maria Dinis Mineiro pelo lançamento do seu primeiro livro editado: "Diario de Beatriz".

Um Grande Beijo Maria, continua :)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Opinião: "qual é a tua opinião aluno?"

Qual a tua opinião aluno?
Os alunos esses bonequinhos amestrados pelo ministério da educação e pelos órgãos de gestão das escolas são completamente desrespeitados em termos de intervenção politica e critica directa nessas mesmas escolas. A escola enquanto meio de cidadania, de intervenção, de escolha, de crítica, de pensamento e sobretudo de aprendizagem é visto pelos alunos acima de tudo como um fardo que temos de enfrentar por imposição moral dos nossos pais e do sistema (passa-se o mesmo com a catequese, mas sobre isso escreverei numa próxima oportunidade) …

Aquilo que Abril me ensinou foi diferente… Muito diferente.
Os valores de esquerda que respeito, porque luto e com os quais quero guiar a minha vida ensinara-me que não nos podemos conformar perante esta injustiça social que nos impingem dia a dia e que passa por baixo do nosso nariz diariamente – Estuda e Cala! É esta imposição de consciências que desrespeita o espírito crítico dos alunos que formatou e “standartizou ” o sistema educativo em Portugal ao longo dos anos. Os sucessivos governos, a única coisa fizeram foi discutir os problemas educativos com professores, com sindicatos e funcionários … ao mesmo tempo os concelhos educativos o que fazem é precisamente a mesma coisa discutir os problemas, objectivos e a gestão escolar com professores, sindicatos e com funcionários mas afinal de contas onde ficam os alunos nesta historia toda? É esta imposição de medidas e a não discussão de certos problemas com os alunos que faz com que os alunos se desmarquem das políticas educativas (essências a uma formação consciente) e que faz com estes face à política assumam uma atitude de completo de desprezo.

E até posso colocar alguns exemplos concretos: Desde os exames nacionais às aulas de substituição… Desde as turmas sobrelotadas à não adaptabilidade dos professores aos alunos com necessidades especiais… Desde o novo estatuto do aluno ao ensino obrigatório… Desde o novo modelo de gestão da escola aos manuais inadaptados á matéria curricular … Tudo isso são coisas que afectam directamente os alunos e que na minha opinião mereciam também que os alunos tivessem alguma voz… O que acontece é que o sistema educativo só se preocupa com uma parte da comunidade escolar. Os alunos representados democraticamente pelas AE´s tem o direito a uma opinião, é o mínimo que se pode fazer em nome da Democracia na escola. A educação é uma necessidade, mas é também um direito, um direito de Abril…

O que eu peço é sensato (fizemo-lo, no meu partido, em relação à educação sexual e os resultados estão à vista de todos)... e não poderia definir melhor a minha opinião se não parafraseando uma frase de uma perspicácia enorme de um grande camarada meu: “Democratização da política é nos dizermos às pessoas que têm que ter uma opinião sobre aquilo que as afecta, é nos termos uma palavra a dizer (...) é por isso que nós falamos na educação para a cidadania, educar os jovens para a democracia, para quando eles forem grandes participarem… Não! a educação tem que ser feita na cidadania, não é educação para a democracia mas educação na cidadania. As escolas têm que ser já em si um espaço de cidadania, de participação”

João Mineiro

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"Mario Sergio Cortella - não nascemos prontos!"

Esta foi uma palestra do filósofo Mario Sergio Cortella, sob o tema “não nascemos prontos”. Palestra incluída num seminário de educação e cidadania realizado no Brasil.
Esta é uma palestra que se por um lado questiona o prático, o fácil e o automático por outro lado remete-nos a uma seria discussão sobre as nossas praticas quotidianas, as nossas relações com a sociedade, os hábitos que fomos ganhando pela força e influência social.
É uma palestra absolutamente fantástica, onde o senso do humor do orador nos consegue cativar os ouvintes a pensar e questionar questões que provavelmente nunca nos imaginaríamos a debater.
É algo de uma perspicácia atroz, de uma simplicidade fantástica e de uma familiaridade cativante.
Vejam que vale mesmo a pena.







"aprender a viver melhor com... esclorose múltipla"

“APRENDER A VIVER MELHOR COM...ESCLEROSE MÚLTIPLA”

É o título do livro que vai ser lançado, hoje (dia 5), pelas 17h30, na biblioteca municipal de Castelo Branco.
Uma obra da autoria de, Ana Isabel Rodrigues, de 37 anos e que é portadora de esclerose múltipla há 15 anos. O livro é criado pois a autora “considera que existe muita informação que por vezes não corresponde à verdade e que pode criar confusão no doente que se tente informar sobre a sua doença.”
Ana Isabel Rodrigues quer “colmatar uma necessidade existente em relação à esclerose múltipla e à qualidade de vida dos portadores dessa doença crónica e sem cura conhecida até hoje.”

Uma obra, onde para além de falar da doença e das terapêuticas adequadas com conselhos úteis, a autora conta um pouco da sua história, desde o primeiro susto até ao facto de como a sua vida mudou depois de descobrir que padecia desta doença.

Livro que é lançado hoje, pelas 17h30, na biblioteca municipal da Castelo Branco, com parte da sua venda a reverter em favor da Associação Nacional de Esclerose Múltipla.

http://www.rcb-radiocovadabeira.pt

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Documentário "Darfur: chamamento à consciência"

Darfur:A Modern Day Genocide



Se tens alguma solidariedade no coração visita este site com alguma regularidade.


http://www.pordarfur.org/

Impredível...




em Solideriedade com os Alunos na EPABI

Apesar do caso já estar resolvido.
Não podemos permitir que isto volte a acontecer.
O MJC estã solidário com a luta dos estudantes da EPABI.

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EPABI fechada a cadeado

"Os alunos da Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI) fecharam esta manhã, as instalações a cadeado. Uma acção de protesto que segundo os estudantes se deve à falta de pagamento dos subsídios de alojamento e alimentação.

“Sentimo-nos enganados por todos”, comentava assim Andreia Batista, aluna do terceiro ano de Flauta Transversal na EPABI, a posição assumida pelos responsáveis da instituição. Ao que o Urbi et Orbi apurou junto dos alunos que se manifestavam frente às instalações da escola, “a autarquia da Covilhã ainda não nos pagou os subsídios mensais de alimentação e alojamento”.
Luis Santos, aluno do 11.º ano, veio das Caldas da Rainha para a Covilhã estudar trompa. Neste momento é um dos 89 alunos que estão a ser afectados pela falta de pagamento destes subsídios. Segundo Luis Santos, “já no mês passado o pagamento deste tipo de subsídios veio atrasado”. Este mês, “mais uma vez ninguém nos paga”, acrescenta Andreia Batista. A jovem de Leiria acrescenta que “têm vindo a fazer um jogo em torno desta questão”. Isto porque, “disseram-nos que faltava uma assinatura do presidente da Câmara da Covilhã para que os cheques nos fossem pagos, isto na passada semana, e até agora nada”. Segundo os alunos estão em falta os subsídios de alimentação e alojamento. “Hoje houve colegas que já receberam subsídio de alojamento, outros que não receberam nada, como eu”, acrescenta Andreia Batista. “Segundo o que nos tem vindo a ser dito, só para a semana é que vamos receber o subsídio de alimentação”, diz Luis Santos. O mesmo aluno deixa a pergunta no ar: “E até lá, vivemos do quê”?
Os alunos decidiram por isso mesmo fechar a escola a cadeado, o que levou à intervenção da PSP. Durante a manhã, as instalações permaneceram abertas mas foram muitos os alunos que não marcaram presença nas aulas. Contactada pelo Urbi, a direcção da escola diz “nada comentar acerca do assunto”."

http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pagina.php?cod=1655

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Francisco Louçã na abertura da Convenção




Vejam e oiçam a actual "Voz da Verdade"! Este senhor representa a razão em todo o seu discurso. Não acham?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Opinião: "A ditadura começa na Ignorância"

Mais de um milhão de alunos e professores manifestaram-se em Roma há alguns meses contra a reforma educativa do governo do presidente Silvio Berlusconi. A nova reforma educativa prevê alterações estonteantes. Berlusconi pretende separar os estudantes Italianos dos estudantes estrangeiros, despedir 80 mil professores, triplicar o valor das propinas e obrigar os alunos a usar “farda escolar” e muito mais.

Os estudantes gritaram a Berlusconi que “a ditadura começa na ignorância”.
Berlusconi quer triplicar o valor das propinas tornando o acesso ao ensino desigual e criando um fosso educativo entre ricos e pobres. Desta forma elitiza o ensino, impedindo quem não tem condições financeiras de estudar, privilegiando as classes altas na formação superior e qualificação profissional. Como se isso não fosse grave o suficiente, este quer despedir 80 mil professores e fazer um corte no sistema educativo brutal, Berlusconi quer também o regresso do mestre único às escolas primárias e a redução do horário escolar para 24 horas semanais, para além do endurecimento das penas por mau comportamento, com uma nota abaixo de 6 (numa escala de 1 a 10) a implicar automaticamente o chumbo do estudante.

A xenofobia do governo Berlusconi é altamente ofensiva. Primeiro colocou militares na rua para identificar, prender e expulsar os imigrantes “ilegais”, como se isso não bastasse Berlusconi quer obrigar as pessoas de etnia cigana a colocarem a sua etnia no seu BI pessoal, como se isso fosse relevante. E para finalizar em beleza, Berlusconi quer levar a sua xenofobia para escolas. Quer que os estudantes estrangeiros sejam separados dos Italianos.

Mas ainda há mais, Berlusconi além de querem uma escola xenófoba, desigual, injusta e com menos professores, quer “estandartizar” os estudantes obrigando-os a usarem uma farda escolar.
Os estudantes e professores, como não podia deixar de ser, protestam e Berlusconi em vez de abrir o diálogo e ouvir a opinião dos estudantes italianos, ordenou a entrada de centenas de polícias em todas as escolas onde os alunos protestavam na manifestação de alunos do 28 de Outubro.

É este o novo plano de Berlusconi: uma escola xenófoba, autoritária, desigual, injusta, com poucos professores, pouca variedade pedagógica, estandartizada e calada, sem liberdade de pensamento, opinião, organização ou manifestação.

São estes os novos horizontes educativos de um governo ultra nacionalista, conservador, xenófobo, neoliberal e opressor. Mas a luta não se cala! Nunca, jamais em tempo algum a comunidade escolar Italiana se irá calar perante este ataque que afectará a todos e sobretudo o futuro do país.

Mas há mais novidades por Itália… Clica para veres.

João Nuno Mineiro

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sexta-Feira, 21h00, Teatro das Beiras - Debate: Paz na Palestina




"6 de Fevereiro às 21h30 no Teatro das Beiras ocorrerá um debate pela Paz na Palestina, com a presença de Fernando Maurício (Dep. Internacional da CGTP-IN) e Sandra Benfica (Conselho Português para a Paz e Cooperação), organizado pela União de Sindicatos de Castelo Branco. Este evento conta ainda com um momento musical palestiniano."

O MJC apoia a excelênte iniciativa e estará presente.

Não Faltes.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Movimento de Jovens da Covilhã promove acção de sensibilização pela PAZ na faixa de Gaza


"Apesar do mau tempo, jovens do ensino secundário da Covilhã promoveram acção de solidariedade para com o povo palestiniano.
Sensibilizar a população e despertar consciências foram os principais objectivos desta iniciativa que decorreu na praça do município da Covilhã. João Mineiro, porta-voz da organização - Movimento de Jovens da Covilhã -, lamentou que as condições climatéricas não tenham ajudado mas simbolicamente “ fica o protesto contra as atrocidades que estão a ser cometidas naquele território”

Ouvir a noticia e a entrevista na Radio Cova da Beira, aqui.


Membros do Movimentos de Jovens da Covilhã promovem debate sobre defice energetico e equilibrio ambiental na Quinta das Palmeiras


No dia sete de Janeiro, no âmbito da disciplina de Geografia A, decorreu no auditório da escola um debate, em contexto de aula, subordinado ao tema: Portugal, a dependência energética e o equilíbrio ambiental. Que (energias) alternativas?.

Este debate, destinado aos alunos do Ensino Secundário, do curso de Línguas e Humanidades (10º e 11º E), contou com a participação do Sr. Eng. Manuel Dionísio, Professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e do Dr. Vaz de Almeida, em representação da EDP Distribuição, e do Dr. José Amoreira, em representação da Associação de Amigos da Serra da Estrela.
Este debate, que teve ainda a importante colaboração do recentemente criado grupo de intervenção escolar PLUR, sendo os membros do grupo pertecentes ao movimento de jovens da covilhã, na pessoa dos alunos João Mineiro e Hugo Matos, do 11º E, propiciou uma abordagem enriquecedora a uma temática importante no âmbito do programa da disciplina, frequentemente abordada nos exames nacionais.

19 de Novembro - Manifestação de Estudantes na Covilhã

Cerca de 300 alunos de escolas da Covilhã estão esta manhã em protesto pelas ruas da cidade contra as políticas de educação, segundo números da organização.A manifestação pacífica, seguida pela Polícia de Segurança Pública (PSP), começou pelas 08:00 com uma concentração junto à Escola Secundária Quinta das Palmeiras, passando depois junto às secundárias Frei Heitor Pinto e Campos Melo até ao centro da cidade. "Nós não fechámos escolas neste protesto", sublinhou João Mineiro, aluno e membro da organização. "Temos todos um valor que se chama liberdade. Temos direito à nossa liberdade, por isso, não fechámos nada.

Quem quer vai às aulas, quem quer vem à manifestação", sublinhou. O protesto saiu para a rua apesar de a ministra da Educação ter assinado no domingo um despacho que desobriga os alunos com faltas justificadas à realização de um exame suplementar, "mas os problemas das escolas não se resumem ao regime de faltas". "A ministra fez esse despacho no domingo, para evitar as manifestações de segunda-feira. Era bom que o problema da escola pública fosse só o regime de faltas", acrescentou. Entre as outras razões de queixa estão a falta de aulas de educação sexual nas escolas, "num país com elevada taxa de gravidez na adolescência", "sobrelotação de turmas, falta de condições materiais e humanas, com degradação das escolas e o facto de os alunos não serem ouvidos", lamentou. "Os alunos não são ouvidos sobre aulas de substituição, sobre exames nacionais ou o sobre o próprio estatuto do aluno", concluiu.


"As turmas estão sobrelotadas. A meio do segundo período os professores estão cansados e é isso que nos transmitem. Como é que querem que sejamos os homems e mulheres de amanhã com o ensino assim", questiona Daniel Saraiva, outra aluna.

Quem somos?!

O movimento de Jovens da Covilhã é um movimento de jovens estudantes da cidade da Covilhã que pretende despertar consciências, incentivar a cidadania e a participação cívica e promover uma consciencialização social global que desperte valores como a igualdade, a justiça, a liberdade e a paz. O movimento surgiu em Outubro com a criação de um grupo de intervenção escolar numa escola secundária – o PLUR - mas depressa nos apercebemos que os nossos objectivos não se poderiam ficar unicamente pelas escolas mas sim por toda a sociedade. Foi nesse sentido que criamos um movimento de intervenção cívica – Movimento de Jovens da Covilhã.
Grupo inicialmente composto pelos jovens, João Nuno Mineiro, Hugo Matos, João Baptista, Rúben Nunes e Áurea Inês da escola Quinta das Palmeiras, conta agora com as jovens Maria Couto, Daniela Saraiva, Vera Palos.

Entre outras iniciativas o movimento organizou a manifestação de estudantes do ensino secundário na Covilhã no dia 13 de Outubro; fez uma promoção dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; organizou na escola Quinta das Palmeiras um debate sob o tema: Portugal: Défice energético e equilíbrio ambiental, com um o Dr. Manuel Dionísio da EDP Distribuição e professor na Universidade de Coimbra, o Dr. Vaz de Almeida, também em nome da EDP Distribuição, e o Dr. José Amoreira, representante da associação cultural e ambiental – Amigos da Serra da Estrela; Além disto o movimento promoveu no passado dia 23 de Janeiro uma vigília pela Paz na Faixa de Gaza na Praça do Município.

O Movimento de Jovens da Covilhã assume-se com um centro de discussão, de debate de consciencialização e de luta jovem, onde a cidadania, a participação e ao activismo são os pontos-chave para a criação de uma sociedade mais justa.

Membros do Movimento de Jovens da Covilhã

João Nuno Mineiro
Hugo Caetano Matos
Vera Sofia Palos
Daniela Saraiva
João Pedro Baptista
Rúben Nunes
Maria Couto
Áurea Inês